sábado, 11 de junho de 2011

Ibama autoriza instalação da linha de transmissão de hidrelétricas no rio Madeira

O Ibama emitiu nesta quinta-feira (09) licença para instalação da  Linha de Transmissão Coletora Porto Velho – Araraquara 2, n° 1, conhecida como “Linhão do Madeira”, que será a responsável pelo escoamento de parte da energia produzida nas Usinas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira.
Com corrente contínua de 600kV, a linha de transmissão percorrerá uma distância de 2.381 km, com aproximadamente 5.000 torres, atravessando 81 municípios, partindo do estado de Rondônia e passando por Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
Também integram essa lista os desvios da zona de amortecimento do Parque Nacional Chapada dos Guimarães, de fragmentos florestais relevantes, de áreas urbanas, de reservas legais, de serras, de áreas de proteção permanente, de cavidades naturais subterrâneas etc.
O empreendedor deverá adotar alternativas tecnológicas menos impactantes, a exemplo da instalação de torres autoportantes, que exigem desmatamento menor, em fragmentos florestais relevantes, e usar estruturas temporárias (pontes brancas e estivas) em vez de aterrar áreas alagadas. Precisará ainda instalar o “linhão” próximo a linhas de transmissão já existentes ao longo do traçado programado.
Estão previstos 21 programas ambientais, a serem executados durante a fase de instalação do “linhão”, envolvendo educação ambiental dos trabalhadores, comunicação social, reposição florestal, instituição da faixa de servidão e outros.
O conjunto das medidas reduzirá a supressão da vegetação e a interceptação de fragmentos florestais.
“O processo de licenciamento ambiental resultou em ganhos socioambientais e melhorias do projeto”, afirma a diretora de Licenciamento Ambiental, Gisela Forattini.
As informações são da assessoria de comunicação do Ibama.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PCH Foz do Cedro: Obras devem começar em 2012

A PCH receberá o nome de Foz do Cedro e será construída 3 km abaixo da Canoa Quebrada
A construção que era para ter início ainda esse ano, só não foi possível, pois falta a liberação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL), já que as licenças ambientais em nível de Estado já estão todas definidas.

Para resolver o impasse o prefeito, Marino Franz, em companhia do presidente do Grupo Brenan (construtora da PCH), foram até Brasília para agilizar o processo junto a ANEL.

“É uma empresa grande que tem capital, que tem caixa. Todo projeto está pronto e falta só o aval da ANEL, que inclusive está bem adiantado processo, e grande parte das áreas que serão inundadas já foram                 compradas e indenizadas aos proprietários”,comentou o preito Marino Franz.

A PCH receberá o nome de Foz do Cedro e será construída 3 km abaixo da Canoa Quebrada. A nova hidrelétrica terá capacidade de produção de 30 megawatts de energia, que será distribuída pela nova subestação que está em fase de construção.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Teto solar gigante fornece energia para linha férrea da Bélgica


Um enorme túnel metálico recém construído em uma linha de trens acaba de ser entregue na Bélgica. Seu objetivo tem dupla funcionalidade: proteger a linha contra eventuais quedas de árvores e fornecer energia elétrica para o funcionamento dos trens.
Empresa responsável pelo “túnel de energia solar” construiu duas fazendas similares na França.
O projeto é resultado de um trabalho realizado pela Enfinity, empresa de energia renovável por trás do projeto, também responsável pela construção de projetos semelhantes ao longo das linhas de trem nos arredores de Londres.
O túnel, com duas milhas de extensão, deve fornecer 50% da energia utilizada para manter ativa a estação de Antuérpia. De fato, a ideia de cobrir a estrutura metálica com os 16 mil painéis solares só veio depois que a produção do túnel de proteção já estava decidido, para evitar a necessidade de abater árvores muito antigas e ambientalmente protegidas. Com a construção desta estrutura, a necessidade de derrubar árvores acabou sendo imensamente reduzida, mantendo intacta a floresta ancestral da região.
Para as empresas operadores de trens, é uma forma perfeitamente adequada de reduzir suas emissões de carbono, afirmou Bart Van Renterghem, responsável pela empresa belga Enfinity no Reino Unido, ao jornal inglêsThe Guardian. “Os projetos não geram protestos como os de energia eólica”, resume.
A empresa foi notícia recentemente por outro feito semelhante, ao apresentar duas fazendas de energia solar no Parque Les Mees, na França, que abrangem uma área de 89 hectares e devem gerar, juntas, aproximadamente 18.2MW de energia.
As fazendas são parte de um projeto ainda maior na região, que deverá contar com cerca de 200 hectares de painéis solares e produzir cerca de 100 MW, até o final de 2011.

Cerro Chato III com 10 MW


A Eletrosul recebeu autorização da Aneel para operar comercialmente 10 MW da usina eólica Cerro Chato III (30 MW), em Santana do Livramento (RS). A usina terá 15 turbinas, de 2 MW cada, e faz parte do complexo eólico Cerro Chato que terá 90 MW, construído em parceria com a Wobben (10%), da alemã Enercon. 
O complexo foi arrematado em dezembro de 2009 e está adiantado em relação ao cronograma inicial, que previa operação comercial em 2012. As três fases de Cerro Chato demandaram investimentos de R$ 400 milhões.
A Aneel também liberou a operação em teste de 28,5 MW em três unidades geradoras da PCH Santa Luzia Alto. A usina fica no rio Chapecó, entre os municípios de São Domingos e Ipuaçu, em Santa Catarina.

Deputado quer proibir construção de hidrelétricas no Pantanal

Fonte: Só Notícias/Alex Fama

O deputado estadual e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Hidrelétricas, Dilmar Dal Bosco (DEM), apresentou um projeto de lei que pretende proibir a construção de novas usinas hidrelétricas de energia (UHE) e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no pantanal mato-grossense. A medida, caso aprovada, irá anular os processos que estão em andamento para concessão destes empreendimentos na região.

A justificativa do parlamentar é o de minimizar os impactos da ocupação humana neste ecossistema. De acordo com a assessoria de imprensa, estudos apontam que a construção de barragens no pantanal impede que os peixes subam os rios e que os nutrientes da água fluam de um local para outro. Ou seja, prejudicam tanto a desova quanto a alimentação dos peixes. Além disso, a liberação de sedimentos das barragens pode assorear os rios da região, afetando a periodicidade e o volume das águas pantaneiras.

Para ele, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) está equivocada em analisar o impacto ambiental de cada empreendimento isoladamente, sem ter a visão global dos estragos que todas juntas causariam a esse ecossistema. "Interesses econômicos não podem sobrepor a sobrevivência do pantanal. Precisamos fazer algo antes que todas as usinas propostas estejam construídas, aí ficará mais difícil parar suas atividades", alertou Dal"Bosco.

O parlamentar não informou quantos empreendimentos já estão construídos ou estão em fase de concessão na região do Pantanal.

Usina hidrelétrica Teles Pires deve começar a ser construída em agosto

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Usina Hidrelétrica Teles Pires deverá começar a ser construída em agosto e a previsão é de que fique pronta em janeiro de 2015. O contrato de concessão do empreendimento, que foi leiloado em dezembro do ano passado, foi assinado hoje (o7/06) no Palácio do Planalto.
O presidente da empresa Neoenergia, uma das responsáveis pela obra, Marcelo Corrêa, disse que espera que a licença de instalação do empreendimento, que permite o início da construção da obra, seja emitida em até 90 dias. O grupo que vai construir a usina também é formado pelas empresas Furnas, Eletrosul e Odebrecht.
A hidrelétrica terá potência instalada de 1.820 megawatts e será construída no Rio Teles Pires, entre os estados de Mato Grosso e do Pará. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a construção da usina vai gerar cerca de 4,2 mil empregos diretos e indiretos, e todos os equipamentos utilizados serão construídos no Brasil. O custo estimado é de R$ 3,3 bilhões.
Segundo Lobão, a energia gerada pela usina é suficiente para abastecer 8% de todas as residências do país. “É uma iniciativa do governo federal para garantir a segurança energética de que o país necessita. Vem se juntar ao parque brasileiro de fornecimento de energia limpa e renovável”.