sábado, 13 de agosto de 2011

Aripuanã: Após atraso de 6 meses usina entra em operação


Por enquanto, estão sendo realizados testes.
 Após 6 meses de atraso, a Usina de Dardanelos, instalada no rio Aripuanã, está pronta para entrar em operação, gerando 261 megawatts (MW) de energia. As informações são do diretor técnico da Energética Águas da Pedra, Arfield Ramos Tomas, prevendo início das atividades em até uma semana, já que solicitação ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para operação comercial foi apresentada. No empreendimento foram investidos R$ 580 milhões.

 "Agora é rápido, único problema é o baixo volume de água, porque com a seca a vazão diminuiu muito". Linhas de transmissão (LT) interligando Aripuanã às subestações em Brasnorte e Juína e então ao Sistema Integrado Nacional (SIN) estão concluídos. Gerente de operações da Empresa Brasileira de Terraplanagem e Engenharia Ltda (EBTE), Joeval Gusmão da Rosa, diz que o trecho de 207 km entre Brasnorte e Juína está concluído, após embargo indígena. "Desde início deste mês LT está pronta". Ela integra um empreendimento de 775 km de extensão no Estado.

 De acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o grupo de linhas possibilitará o escoamento de energia de diversas usinas instaladas e a serem construídas em Mato Grosso, agregando 1,120 mil MW de potência ao SIN. Conforme dados do primeiro balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para período 2011-2014, apresentado nesta sexta-feira (29), associando a produção energética de Dardanelos à hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantins (MA/TO) e do Complexo Eólico Cerro Chato, no Rio Grande do Sul, mais 2 mil megawatts de energia entram em operação no país.

 Balanço do PAC 2 mostra que 14% das obras do setor de energia já foram concluídas, havendo 76% em andamento adequado, 9% que merecem atenção e 1% em situação preocupante.

Em Mato Grosso existe atualmente 49 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com potência instalada de 645,92 MW. Conforme estudo apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre 2014 e 2019 serão viabilizados projetos de 7 usinas hidrelétricas (UHE) em Mato Grosso, as quais permitirão gerar mais 4,072 mil MW de energia, somados aos atuais 1,95 mil MW, montante proporcional a 1,98% da potência total no país (108,26 mil MW) e 22% da região Centro-Oeste.

 No ultimo dia 27 foi assinado contrato de concessão do Lote A do Leilão de Transmissão 008/2010, na Aneel. Entre eles, da subestação de Lucas do Rio Verde, de 230/138 kV, arrematada pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A. O deságio médio foi de 35,03%. A Receita Anual Permitida (RAP) ofertada foi de R$ 1,917 milhão. Obra deve gerar 120 empregos diretos, sendo entregue em 2 anos.

 Com empreendimento, crescimento da carga da cidade será suprido. Foram leiloados 7 empreendimentos, com 555 km de linhas de transmissão e 9 subestações, disputados por 14 empresas e 10 consórcios. Os investidores são brasileiros, espanhóis, chineses e portugueses.
Fonte: Redação - MT Notícias com GD

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sinop discutirá com governo federal compensações com hidrelétrica


Fonte: Só Notícias/Weverton Correa

A prefeitura de Sinop discutirá compensações com a construção da Usina Hidrelétrica Sinop (UHE Sinop), no município, este mês, com uma comissão do governo federal. O assunto será tratado dia 24, a possibilidade da União também assumir ações, principalmente nos setores da Saúde e Educação com a construção, visando a demanda de pessoas que devem desaguar no município e região, para trabalhar na obra.

Um dos objetivos seria "contar" com o governo para preparação da estrutura para acomodar a demanda, já que tanto compensações nas áreas sociais como ambientais, foram reiteradas em duas cartas abertas, elaboradas por lideranças dos municípios que serão afetados com a obra. Porém, estes documentos preveem a execução das medidas, estimadas em R$ 197 milhões, apenas por parte da empresa que vencer a concessão da usina. 

Rogério Rodrigues, secretário de Meio Ambiente, declarou os textos devem ser alterados para serem inclusas as ações que a União assumiria, já no próximo encontro de lideranças dos municípios que devem ser afetados com a UHE- Sinop, Colíder, Paranaíta, Claudia, Alta Floresta, Paranaíta, Nova Canaã e Itaúba-, em Alta Floresta, dia 19. Outros dois encontros já foram realizados em Sinop e Colíder, nos últimos dois meses.

Contudo, enquanto entidades discutem compensações, o processo de liberação da usina é moroso. Recentemente, conforme Só Notícias informou, o Ministério Público Estadual (MPE) requereu, no início do mês, anulação da licença ambiental da obra. O órgão apontou que laudos técnicos elaborados por professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), demonstram uma série de vícios no Estudo e no Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA).

Entre essas irregularidades, o MP destacou omissões na delimitação das áreas de influência do empreendimento; falta de definição dos métodos de transposição de espécies ameaçadas de extinção em virtude a obra; além de falhas em relação às alterações do regime hidrológico do Rio Teles Pires.

A usina que terá capacidade de gerar 400 megawatts de energia será construída abrangerá território de Sinop, Itaúba, Sorriso, Ipiranga do Norte, Cláudia. O reservatório deve inundar pelo menos 23 mil hectares somente em Sinop. O número de empregos diretos e indiretos que devem ser gerados e o investimento que deve ser feito ainda não foram divulgados oficialmente. O processo de liberação pode durar até quatro anos e meio.

Aneel aprova estudos de inventário da bacia do rio Juruena


Potencial apontado foi de 8.945 MW para 22 aproveitamentos distribuídos em oito rios

Da Agência CanalEnergia, Planejamento e Expansão
10/08/2011 - 18:45h
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a revisão do estudos de inventário hidrelétrico da bacia do rio Juruena, localizado na bacia hidrográfica do rio Amazonas, nos estados do Mato Grosso e Amazonas. O estudo feito pela Empresa de Pesquisa Energética identificou um potencial total de 8.945 MW, distribuídos em 22 aproveitamentos nos rios Juruena, Arinos, do Peixe, Juína, Papagaio, Buriti, Sacre e do Sangue. O rio Juruena é o que comporta mais aproveitamentos, sete em um total de 7.518 MW.
Em seguida vem o rio Juina, com quatro aproveitamentos somando  267 MW. Com três aproveitamentos, os rios Papagaio, com potencial de 261 MW, e o Buriti, de 140 MW. Os rios Arinos e do Peixe comportam dois aproveitamentos em um total de 44 MW e 206 MW, respectivamente. Os rios Sacre, com 34,5 W e do Sangue, com 75 MW admitem apenas um aproveitamento. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10 de agosto.