sábado, 1 de outubro de 2011

Mineirão vai produzir energia solar e beneficiar casas vizinhas


Fonte: Portal 2014

O estádio Mineirão, que está em reforma para a Copa do Mundo de 2014, aproveitará a energia solar para gerar eletricidade, o que beneficiará as residências vizinhas, informou nesta quarta-feira uma fonte do setor elétrico.
"A cobertura do estádio será construída em um material que receberá a radiação solar, e depois, uma planta geradora se transformará em eletricidade para ser aproveitada dentro do próprio estádio", disse à agência Efe o diretor de Relações Institucionais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Luiz Henrique Michalick.
A energia excedente poderá ser utilizada para levar eletricidade a 743 casas próximas ao estádio de Belo Horizonte, um dos candidatos para ser sede da partida de inauguração do Mundial.
A Cemig investirá R$ 2,7 milhões em ampliação e adequação de suas redes na capital mineira até 2014.
Desse orçamento, R$ 1 milhão será destinado às obras da parte elétrica do Mineirão e do ginásio poliesportivo Mineirinho, incluindo o projeto de geração a partir da energia solar.

Com uma segunda planta geradora de energia solar no ginásio, o número de residências que serão beneficiadas se ampliará para 1.500.
O estudo de viabilidade do projeto de geração de energia solar no estádio foi elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A capacidade de energia instalada no Mineirão será de 1 mil quilowatts e uma produção calculada de 1.200 megawatts/hora.
O superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Alexandre Heringer Lisboa, contou à Efe que a empresa administra com autoridades como será feito para comercializar a energia que será gerada a partir da cobertura do estádio.

Eletrobras não foi comunicada de suspensão da obra em Belo Monte


Fonte: Valor



A Eletrobras ainda não foi comunicada oficialmente da suspensão das obras da usina de Belo Monte, determinada ontem em decisão liminar da Justiça Federal do Pará. O objetivo central da liminar é evitar modificações no leito do rio Xingu, onde a hidrelétrica será construída. A multa diária fixada pela 9ª Vara Ambiental, caso a liminar seja descumprida, é de R$ 200 mil.
De acordo com Valter Cardeal, diretor de Geração da estatal, a empresa apenas aguarda a notificação para recorrer da decisão judicial. A Eletrobras tem participação direta de 15% no consórcio Norte Energia, que constrói a usina, além de outros 15% via Chesf e 19,98% através da Eletronorte, ambas subsidiárias integrais da estatal.
“Não fizemos nada de errado e vamos buscar nossa defesa. Nenhum empreendimento foi tão criteriosamente estudado, com tanta profundidade, como Belo Monte. Tenha certeza que faremos tudo de maneira socialmente justa e ambientalmente correta”, disse Cardeal, que participou do Seminário Amazônia, promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB), no Rio de Janeiro.

Segundo ele, depois que Belo Monte estiver concluída, o empreendimento possibilitará uma rentabilidade “excelente”. Por razões concorrenciais, o diretor não revelou as estimativas de ganho da Eletrobras com Belo Monte.
A respeito do leilão A-5, previsto para ocorrer no fim deste ano, com projetos que deverão iniciar a geração em 2016, Cardeal garantiu que a Eletrobras participará da concorrência em alguns projetos.
“Cada empreendimento será analisado separadamente. A definição sobre os projetos nós ainda não temos”, afirmou o executivo.
Ainda de acordo com o diretor, a Eletrobras estuda participar dos projetos com parceiros ou sozinha, mas ainda não há uma definição.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Leilão de energia nova tem 377 cadastrados, diz EPE


A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 377 empreendimentos para o leilão de energia nova que contratará a demanda do mercado cativo em 2016 (A-5), que será realizado pelo governo federal em 20 de dezembro deste ano. Esses projetos somam uma capacidade de 24,25 mil megawatts (MW), entre térmicas a gás e a biomassa, projetos eólicos, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), novas hidrelétricas e ampliações de hidrelétricas existentes.
De acordo com a EPE, as térmicas a gás natural representam 53% da oferta cadastrada para o leilão, totalizando 12,86 mil MW a partir de 34 projetos. A fonte eólica detém a maior quantidade de usinas inscritas, 296, totalizando 7,48 mil MW. Entre os Estados, o Rio Grande do Sul teve o maior número de projetos cadastrados, 87, enquanto o Rio de Janeiro registrou a maior oferta de energia, 3,009 mil MW. Quatorze usinas a biomassa foram inscritas, sendo 12 termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar (696 MW) e duas a cavaco de madeira (159,8 MW).
Entre os 14 projetos hidrelétricos, 10 usinas são novas concessões, que totalizam 2,16 mil MW. As hidrelétricas são: Cachoeira (63 MW), Castelhano (64 MW), Estreito Parnaíba (56 MW), Ribeiro Gonçalves (113 MW), Uruçuí (134 MW), Cachoeira Caldeirão (219 MW), São Roque (135 MW), São Manoel (700 MW), Sinop (400 MW) e Riacho Seco (276 MW). Esses projetos estão localizados nos rios Parnaíba (PI/MA), Araguari (AP), Canoas (SC), Teles Pires (MT/PA) e São Francisco (BA/PE). Dos 10 projetos, apenas Riacho Seco e Uruçuí não têm previsão de obter a licença ambiental prévia a tempo de participar do leilão A-5.
Já outros quatro projetos são expansões de hidrelétricas existentes e somam 584,3 MW. Entre as usinas, destaque para a expansão de um projeto entre os Estados do Amapá e do Pará, que provavelmente deve ser a hidrelétrica Santo Antônio do Jari, adquirida recentemente pela EDP. A companhia tem planos de expandir em cerca de 70 MW a capacidade dessa usina, volume que é exatamente o valor cadastrado no leilão A-5 do projeto entre o Amapá e o Pará.
A EPE também informou que está cadastrada no leilão a expansão de uma hidrelétrica em Rondônia, totalizando 450 MW de capacidade.

domingo, 25 de setembro de 2011

Super turbina eólica utiliza levitação magnética para produzir até 1 GWS


Super turbina eólica

A energia eólica é vista de forma muito simpática por todos aqueles que se preocupam com o meio ambiente. Os especialistas em energia, contudo, afirmam que a eletricidade produzida pelo vento necessitará de mais tecnologia e menos custos se quiser entrar para valer como uma fonte de geração definitiva.
Turbina com levitação magnética
A empresa MagLev apresentou na China aquela que poderá ser a solução tecnológica que faltava para a viabilização econômica da energia eólica. Com um design totalmente diferente dos tradicionais cataventos, a turbina MagLev utiliza levitação magnética para oferecer um desempenho muito superior em relação às turbinas tradicionais.
As pás verticais da turbina de vento são suspensas no ar acima da base do equipamento. Ao invés se sustentarem e de girarem sobre rolamentos, essas pás ficam suspensas, sem contato com outras partes mecânicas - e, portanto, podem girar sem atrito, o que aumenta exponencialmente seu rendimento.
Ímãs de neodímio
A turbina utiliza ímãs permanentes, e não eletroímãs, que poderiam diminuir seu rendimento líquido, já que uma parte da energia gerada seria gasta para manter esses eletroímãs em funcionamento.
Os magnetos permanentes são feitos de neodímio - um elemento contido no mineral conhecido como terras-raras, - largamente utilizado na fabricação de discos rígidos para computadores. Além de aumentar o rendimento, os ímãs diminuem os custos de manutenção da turbina, que dispensa lubrificação e as constantes trocas dos rolamentos.
Viabilização econômica da energia eólica
Segundo a empresa, a turbina MagLev consegue gerar energia a partir de brisas de apenas 1,5 metros por segundo e consegue suportar até vendavais de até 40 metros por segundo - o equivalente a 144 km/h.

gerador do moinho de vento de 5kw MAGLEV

As maiores turbinas eólicas atuais geram 5 MW de potência. Já uma única MagLev gigantesca poderia gerar 1 GW, suficiente para abastecer 750.000 residências. Isso acontece porque a nova turbina pode ser construída em dimensões muito grandes, o que não acontece com os tradicionais cataventos.
Segundo a empresa, a nova turbina gera 20% a mais de energia em relação à turbinas convencionais e tem um custo de manutenção 50% menor. Ainda segundo as estimativas do seu fabricante, uma super-turbina eólica que utiliza levitação magnética poderá funcionar continuamente por... 500 anos.