terça-feira, 5 de abril de 2011

Argentinos investem pesado para gerar energia dos ventos

parque_eolicoNo Brasil, principalmente em regiões litoraneas sulistas ou nordestinas, as rajadas de ventos raramente atingem mais do que 10,0 metros por segundo.
Prá ter a dimensão do que essa velocidade de ventos significa, basta dizer que na Europa, a maior parte da geração de eletricidade é feita com ventos de até 6,0 metros por segundo.
Nos vales argentinos patagônicos, no entanto, as rajadas comuns invariavelmente são menores do que 50,0 metros por segundo e movimentariam, facilmente, milhares de “ventiladores” gigantescos para produzir eletricidade abundante e relativamente barata, até pára exportar aos países vizinhos.
Uma lei aprovada em 2009 dá prazo de dez anos para que argentinos elevem para 8% do mix total elétrico os seus percentuais de geração de energias renováveis não-tradicionais.
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O Rio Grande do Sul  já retira dos ventos, significativos percentuais de energia elétrica através do Parque Eólico de Tramandaí (foto ao lado).
Nos leilões públicos brasileiros e argentinos os preços médios dos empreendimentos eólicos vai de R$ 140 a R$ 148 por Megawatt/hora produzido.
Um dos maiores entraves tanto na Argentina quanto no Brasil é a deficitária e antiquada rede de transmissão elétrica existente e as dificuldades geográficas e operacionais para ampliar suas estrutura.
As localidades de Comodoro Rivadávia, Santa Cruz e Buenos Aires são as que mais projetos eólicos implementarão nos proximos 36 meses 


Petrobras assumirá termelétrica em Cuiabá até 2012

Termelétrica Governador Mário CovasSão Paulo - A Petrobras e a Empresa Produtora de Energia (EPE), controladora da Usina Termelétrica Governador Mário Covas, chegaram a acordo que viabilizará a retomada das atividades da unidade. Ela está paralisada desde agosto de 2007 em função da interrupção do fornecimento de gás natural pela Bolívia. Após meses de negociações, as partes assinaram ontem contrato de locação da usina localizada em Cuiabá para a Petrobras, com vigência até o final de 2012.
Nesse período, a Petrobras assumirá a condição de titular da energia gerada pelo empreendimento. A EPE, por sua vez, seguirá à frente da operação e manutenção do empreendimento. Para viabilizar a retomada das operações da unidade, foi acertado que a Petrobras ficará responsável por garantir o abastecimento do local.
A EPE, também conhecida como Pantanal Energia, não revelou a existência de acordo entre Petrobras e governo boliviano acerca do envio de gás natural para Cuiabá. Em outubro do ano passado, entretanto, representantes do governo boliviano e da petrolífera estatal YPFB garantiram a retomada do fornecimento de gás natural para Mato Grosso.
Caso esse acerto não seja confirmado, a Petrobras terá a alternativa de abastecer a usina com gás natural transportado a partir de caminhões ou com diesel - alternativa considerada menos provável. "A retomada da operação da Usina Termelétrica de Energia (UTE) Cuiabá, com seus mais de 500 megawatts de capacidade instalada, representa a garantia de confiabilidade elétrica para a baixada cuiabana e uma importante contribuição à segurança energética nacional", destacou em nota o diretor presidente da EPE, Fabio Garcia.
A solução de arrendamento da unidade negociada entre Petrobras e EPE não é inédita. Em 2007, a Petrobras firmou acordos semelhantes com as estatais Emae (SP) e Copel (PR) para arrendar, respectivamente, as termelétricas Piratininga e Araucária, nos mesmo Estados. Em ambos os casos, a Petrobras passou a deter o direito de explorar comercialmente a geração de energia elétrica dos empreendimentos, que enfrentavam dificuldades de operação por falta de gás natural.
fonte (http://exame.abril.com.br)