No Brasil, principalmente em regiões litoraneas sulistas ou nordestinas, as rajadas de ventos raramente atingem mais do que 10,0 metros por segundo.
Prá ter a dimensão do que essa velocidade de ventos significa, basta dizer que na Europa, a maior parte da geração de eletricidade é feita com ventos de até 6,0 metros por segundo.
Nos vales argentinos patagônicos, no entanto, as rajadas comuns invariavelmente são menores do que 50,0 metros por segundo e movimentariam, facilmente, milhares de “ventiladores” gigantescos para produzir eletricidade abundante e relativamente barata, até pára exportar aos países vizinhos.
Uma lei aprovada em 2009 dá prazo de dez anos para que argentinos elevem para 8% do mix total elétrico os seus percentuais de geração de energias renováveis não-tradicionais.
O Rio Grande do Sul já retira dos ventos, significativos percentuais de energia elétrica através do Parque Eólico de Tramandaí (foto ao lado).
Nos leilões públicos brasileiros e argentinos os preços médios dos empreendimentos eólicos vai de R$ 140 a R$ 148 por Megawatt/hora produzido.
Um dos maiores entraves tanto na Argentina quanto no Brasil é a deficitária e antiquada rede de transmissão elétrica existente e as dificuldades geográficas e operacionais para ampliar suas estrutura.
As localidades de Comodoro Rivadávia, Santa Cruz e Buenos Aires são as que mais projetos eólicos implementarão nos proximos 36 meses