Nesse período, a Petrobras assumirá a condição de titular da energia gerada pelo empreendimento. A EPE, por sua vez, seguirá à frente da operação e manutenção do empreendimento. Para viabilizar a retomada das operações da unidade, foi acertado que a Petrobras ficará responsável por garantir o abastecimento do local.
A EPE, também conhecida como Pantanal Energia, não revelou a existência de acordo entre Petrobras e governo boliviano acerca do envio de gás natural para Cuiabá. Em outubro do ano passado, entretanto, representantes do governo boliviano e da petrolífera estatal YPFB garantiram a retomada do fornecimento de gás natural para Mato Grosso.
Caso esse acerto não seja confirmado, a Petrobras terá a alternativa de abastecer a usina com gás natural transportado a partir de caminhões ou com diesel - alternativa considerada menos provável. "A retomada da operação da Usina Termelétrica de Energia (UTE) Cuiabá, com seus mais de 500 megawatts de capacidade instalada, representa a garantia de confiabilidade elétrica para a baixada cuiabana e uma importante contribuição à segurança energética nacional", destacou em nota o diretor presidente da EPE, Fabio Garcia.
A solução de arrendamento da unidade negociada entre Petrobras e EPE não é inédita. Em 2007, a Petrobras firmou acordos semelhantes com as estatais Emae (SP) e Copel (PR) para arrendar, respectivamente, as termelétricas Piratininga e Araucária, nos mesmo Estados. Em ambos os casos, a Petrobras passou a deter o direito de explorar comercialmente a geração de energia elétrica dos empreendimentos, que enfrentavam dificuldades de operação por falta de gás natural.
fonte (http://exame.abril.com.br)
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