O governo federal realizou nesta terça-feira (29/3) uma reunião entre sindicalistas e empresários da construção civil para tratar de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que se encontram paralisadas após conflitos nos canteiros. Entre elas, as hidrelétricas de Jirau (3.450MW) e Santo Antônio (3.150MW), no rio Madeira (RO), e São Domingos, no Mato Grosso do Sul. Sem consenso, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, marcou nova conversa para a quinta-feira (31/3).
Carvalho, com trânsito entre os sindicalistas, foi nomeado pela presidente Dilma para dedicar atenção especial aos problemas envolvendo os empreendimentos paralisados. As hidrelétricas tiveram os trabalhos suspensos após conflitos que terminaram com destruição de alojamentos e presença policial em Jirau e São Domingos. Em Santo Antônio, a proximidade com Jirau e sinais de uma iminente confusão levaram o consórcio construtur a optar por aguardar as negociações.
"A reunião de hoje (terça) foi apenas o primeiro palco, houve muita briga. Trabalhadores de um lado e patrão, do outro. Mas caminhamos para um processo que parece interessante. Logo após a reunião, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) sentou-se com a Odebrecht e com a Camargo Correa, para tentar resolver o problema de Jirau e Santo Antônio", resumiu Carvalho.
O presidente da CUT, Artur Henrique, afirma que foi às usinas e teve "um diagnóstico grave" sobre as situações de trabalho. Paulo Safady, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, diz que Jirau está parada "por uma questão de polícia" e alega que "a Força Nacional que foi para lá com o objetivo de conter as revoltas concluiu que não havia condições de trabalho". Ainda assim, Safady acredita que há "exagero das centrais" e os conflitos no Madeira são "pontuais".
Segundo o ministro Carvalho, a reunião de quinta vai trabalhar com a perspectiva de "uma mesa permanente de negociação", envolvendo "trabalhadores, patrões e governo". O secretário-geral da Presidência também fala em "ter uma mesa (de negociações) em cada obra importante.
Carvalho, com trânsito entre os sindicalistas, foi nomeado pela presidente Dilma para dedicar atenção especial aos problemas envolvendo os empreendimentos paralisados. As hidrelétricas tiveram os trabalhos suspensos após conflitos que terminaram com destruição de alojamentos e presença policial em Jirau e São Domingos. Em Santo Antônio, a proximidade com Jirau e sinais de uma iminente confusão levaram o consórcio construtur a optar por aguardar as negociações.
"A reunião de hoje (terça) foi apenas o primeiro palco, houve muita briga. Trabalhadores de um lado e patrão, do outro. Mas caminhamos para um processo que parece interessante. Logo após a reunião, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) sentou-se com a Odebrecht e com a Camargo Correa, para tentar resolver o problema de Jirau e Santo Antônio", resumiu Carvalho.
O presidente da CUT, Artur Henrique, afirma que foi às usinas e teve "um diagnóstico grave" sobre as situações de trabalho. Paulo Safady, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, diz que Jirau está parada "por uma questão de polícia" e alega que "a Força Nacional que foi para lá com o objetivo de conter as revoltas concluiu que não havia condições de trabalho". Ainda assim, Safady acredita que há "exagero das centrais" e os conflitos no Madeira são "pontuais".
Segundo o ministro Carvalho, a reunião de quinta vai trabalhar com a perspectiva de "uma mesa permanente de negociação", envolvendo "trabalhadores, patrões e governo". O secretário-geral da Presidência também fala em "ter uma mesa (de negociações) em cada obra importante.
Fonte:Jornal da Energia
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