domingo, 4 de setembro de 2011

Após quatro anos, usina termelétrica deve voltar a funcionar em MT



A Usina Termelétrica Mário Covas, de Cuiabá, deverá voltar a funcionar no dia 12 de setembro deste ano com a produção de 480MW (megawatts) de energia elétrica. A retomada das atividades ocorre após quatro anos de paralisação, completados na última sexta-feira (26), quando a Bolívia suspendeu o envio de gás natural para a unidade. Na segunda-feira (5), o governo mato-grossense irá assinar um contrato com a Petrobras, que passa a ser a arrendatária da termelétrica, e com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), responsável pela distribuição do gás. O acordo, resultado de diversas negociações entre as partes, está previsto para terminar em dezembro de 2012.
A retomada da usina foi anunciada em coletiva no Palácio Paiaguás, nesta segunda-feira (29), pelo governador de Mato Grosso, Silval Barbosa. Ele enfatizou a morosidade para o fim do impasse e burocracia do lado boliviano para assinar o contrato. A produção de energia elétrica da usina é direcionada para o Sistema Nacional Interligado (SIN) tendo a capacidade de atender em 60% da demanda total de Mato Grosso. Conforme o chefe do executivo, a usina em funcionamento oferece maior confiabilidade no fornecimento energético para o país e proporciona ao estado aumento nos investimentos.
“Temos indústrias interessadas em trabalhar em Mato Grosso tendo o gás disponível para a instalação. As empresas são do segmento de fertilizantes e cerâmicas”, acrescentou o secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf. Ele explica que a usina será arrendada pela Petrobras e que irá repassar parte do gás que já recebe da Bolívia, somando 2,2 milhões de metros cúbicos por dia.
O presidente da EPE, Fábio Garcia, afirma que a empresa continuará administrando e sendo acionista da usina. Sobre o término do contrato, ele ressalta que há duas opções: uma seria a renovação do acordo sendo a estatal brasileira responsável pelo repasse do gás para a termelétrica; a outra é o fornecimento direto do produto da Bolívia para a usina. “A Bolívia pretende aumentar a produção de gás, com isso, podemos ser beneficiados com o envio direto do combustível para a unidade geradora de energia de Mato Grosso”, disse Garcia.
MercadoAlém do funcionamento da usina, o contrato oferece indiretamente a segurança para o abastecimento do gás veicular no estado. O secretário da Sicme explica que seria inviável transportar gás natural somente para abastecer o mercado de gás consumidor mato-grossense. “Enquanto a usina precisa de 2,2 milhões de m³/dia, os postos de combustível comercializam aproximadamente 30 mil m³/dia. E o custo é o mesmo para utilizar o gasoduto seja para qualquer volume, contabilizando cerca de US$ 500 mil por mês”.
Com a confirmação da usina em funcionamento é garantido o fornecimento do gás para os postos do estado por mais oito anos. Essa distribuição foi firmada em contrato direto do governo de Mato Grosso com a Bolívia em setembro de 2009. O problema para os motoristas que desejam converter o veículo para o abastecimento a gás é que não há empresas certificadas, no momento, para fazer o serviço, conforme aponta o Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (IMEQ-MT).

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