A formação do reservatório dentro da Volta Grande do Xingu, onde atualmente existem só propriedades rurais, permitirá a navegação. Embora viável, a discussão do tema ainda não apareceu.
A viabilidade da transposição foi incluída nos estudos de impacto ambiental apresentados ao Ibama. O trabalho não chegou a ser discutidos nas audiências públicas.
A Eletronorte, subsidiária da Eletrobras que assina o estudo, aponta três arranjos diferentes para a construção das eclusas (espécie de elevador que permite às embarcações transpor barragens).
Caso seja construído, o conjunto viabiliza a transposição das embarcações no degrau de 95 metros que passará a existir entre o canal de navegação do baixo Xingu e o reservatório da usina.
As eclusas foram dimensionadas para receber comboios de até 200 m de comprimento e 24 m de largura.
A profundidade do canal será de 3 m, suficiente para o trânsito de comboios com até 2,5 m de calado (parte submersa das embarcações).
O trecho navegável no baixo Xingu tem 298 quilômetros (de 1.815 km de extensão) e conecta Belo Monte (onde há um terminal da Petrobras) ao rio Amazonas.
Os estudos feitos pela Eletronorte são preliminares. Não informam, por exemplo, quantos quilômetros seriam adicionados à hidrovia, tampouco o potencial de carga.
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