segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Relatorio de Impacto Ambiental Belo Monte

O Relatório de Impacto Ambiental, encomendado pela Eletrobras e efetuado pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Leme Engenharia, listou os impactos da hidrelétrica
·         Geração de expectativas quanto ao futuro da população local e da região;
·         Geração de expectativas na população indígena;
·         Aumento da população e da ocupação desordenada do solo;
·         Aumento da pressão sobre as terras e áreas indígenas;
·         Aumento das necessidades por mercadorias e serviços, da oferta de trabalho e maior movimentação da economia;
·         Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da população na área rural e perda de atividades produtivas;
·         Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da População na área urbana e perda de atividades produtivas;
·         Melhorias dos acessos;
·         Mudanças na paisagem, causadas pela instalação da infra-estrutura de apoio e das obras principais;
·         Perda de vegetação e de ambientes naturais com mudanças na fauna, causada pela instalação da infra-estrutura de apoio e obras principais;
·         Aumento do barulho e da poeira com incômodo da população e da fauna, causado pela instalação da infraestrutura de apoio e das obras principais;
·         Mudanças no escoamento e na qualidade da água nos igarapés do trecho do reservatório dos canais, com mudanças nos peixes;
·         Alterações nas condições de acesso pelo Rio Xingu das comunidades Indígenas à Altamira, causadas pelas obras no Sítio Pimental;
·         Alteração da qualidade da água do Rio Xingu próximo ao Sítio Pimental e perda de fonte de renda e sustento para as populações indígenas;
·         Danos ao patrimônio arqueológico;
·         Interrupção temporária do escoamento da água no canal da margem esquerda do Xingu, no trecho entre a barragem principal e o núcleo de referência rural São Pedro durante 7 meses;
·         Perda de postos de trabalho e renda, causada pela desmobilização de mão de obra;
·         Retirada de vegetação, com perda de ambientes naturais e recursos extrativistas, causada pela formação dos reservatórios;
·         Mudanças na paisagem e perda de praias e áreas de lazer, causada pela formação dos reservatórios;
·         Inundação permanente dos abrigos da Gravura e Assurini e danos ao patrimônio arqueológico, causada pela formação dos reservatórios;
·         Perda de jazidas de argila devido à formação do reservatório do Xingu;
·         Mudanças nas espécies de peixes e no tipo de pesca, causada pela formação dos reservatórios;
·         Alteração na qualidade das águas dos igarapés de Altamira e no reservatório dos canais, causada pela formação dos reservatórios;
·         Interrupção de acessos viários pela formação do reservatório dos canais;
·         Interrupção de acessos na cidade de Altamira, causada pela formação do Reservatório do Xingu;
·         Mudanças nas condições de navegação, causada pela formação dos reservatórios;
·         Aumento da quantidade de energia a ser disponibilizada para o Sistema Interligado Nacional – SIN;
·         Dinamização da economia regional;
·         Interrupção da navegação no trecho de vazão reduzida nos períodos de seca;
·         Perda de ambientes para reprodução, alimentação e abrigo de peixes e outros animais no trecho de vazão reduzida;
·         Formação de poças, mudanças na qualidade das águas e criação de ambientes para mosquitos que transmitem doenças no trecho de vazão reduzida;
·         Prejuízos para a pesca e para outras fontes de renda e sustento no trecho de vazão reduzida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário