O Relatório de Impacto Ambiental, encomendado pela Eletrobras e efetuado pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Leme Engenharia, listou os impactos da hidrelétrica
· Geração de expectativas quanto ao futuro da população local e da região;
· Geração de expectativas na população indígena;
· Aumento da população e da ocupação desordenada do solo;
· Aumento da pressão sobre as terras e áreas indígenas;
· Aumento das necessidades por mercadorias e serviços, da oferta de trabalho e maior movimentação da economia;
· Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da população na área rural e perda de atividades produtivas;
· Perda de imóveis e benfeitorias com transferência da População na área urbana e perda de atividades produtivas;
· Melhorias dos acessos;
· Mudanças na paisagem, causadas pela instalação da infra-estrutura de apoio e das obras principais;
· Perda de vegetação e de ambientes naturais com mudanças na fauna, causada pela instalação da infra-estrutura de apoio e obras principais;
· Aumento do barulho e da poeira com incômodo da população e da fauna, causado pela instalação da infraestrutura de apoio e das obras principais;
· Mudanças no escoamento e na qualidade da água nos igarapés do trecho do reservatório dos canais, com mudanças nos peixes;
· Alterações nas condições de acesso pelo Rio Xingu das comunidades Indígenas à Altamira, causadas pelas obras no Sítio Pimental;
· Alteração da qualidade da água do Rio Xingu próximo ao Sítio Pimental e perda de fonte de renda e sustento para as populações indígenas;
· Danos ao patrimônio arqueológico;
· Interrupção temporária do escoamento da água no canal da margem esquerda do Xingu, no trecho entre a barragem principal e o núcleo de referência rural São Pedro durante 7 meses;
· Perda de postos de trabalho e renda, causada pela desmobilização de mão de obra;
· Retirada de vegetação, com perda de ambientes naturais e recursos extrativistas, causada pela formação dos reservatórios;
· Mudanças na paisagem e perda de praias e áreas de lazer, causada pela formação dos reservatórios;
· Inundação permanente dos abrigos da Gravura e Assurini e danos ao patrimônio arqueológico, causada pela formação dos reservatórios;
· Perda de jazidas de argila devido à formação do reservatório do Xingu;
· Mudanças nas espécies de peixes e no tipo de pesca, causada pela formação dos reservatórios;
· Alteração na qualidade das águas dos igarapés de Altamira e no reservatório dos canais, causada pela formação dos reservatórios;
· Interrupção de acessos viários pela formação do reservatório dos canais;
· Interrupção de acessos na cidade de Altamira, causada pela formação do Reservatório do Xingu;
· Mudanças nas condições de navegação, causada pela formação dos reservatórios;
· Aumento da quantidade de energia a ser disponibilizada para o Sistema Interligado Nacional – SIN;
· Dinamização da economia regional;
· Interrupção da navegação no trecho de vazão reduzida nos períodos de seca;
· Perda de ambientes para reprodução, alimentação e abrigo de peixes e outros animais no trecho de vazão reduzida;
· Formação de poças, mudanças na qualidade das águas e criação de ambientes para mosquitos que transmitem doenças no trecho de vazão reduzida;
· Prejuízos para a pesca e para outras fontes de renda e sustento no trecho de vazão reduzida.
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